sábado, setembro 03, 2005

mew eu recebi varios e-mails para eu colocar alguma coisa sobre o furacão então vo colocar aki algumas coisas ne oh as materias vão ficar so em um post ali em baxo rs



Estádio abriga 60 mil em Nova Orleans; violência toma conta da cidade
Publicidade da Folha Online

A passagem do furacão Katrina não apenas deixou centenas de milhares de desabrigados e um número ainda desconhecido de mortos no sul dos Estados Unidos como levou violência e caos para Nova Orleans (Louisiana), Sobreviventes foram agredidos, tiros foram disparados e helicópteros foram atingidos na cidade, que continua inundada. "Este é um SOS desesperado", afirmou o prefeito, Ray Nagin, nesta quinta-feira."Neste momento, estamos sem recursos no estádio e não temos ônibus suficientes. O local está sem condições sanitárias e de segurança e não há s mantimentos", afirmou Nagin.No interior do estádio --que já abriga 60 mil-- sobreviventes demonstram cansaço, indignação e revolta com a demora na ajuda."Estamos aqui feito animais. Não temos ajuda", afirmou Isaac Clark, 68, do lado de fora do estádio Superdome, onde cerca de 60 mil pessoas se aglomeram à espera de resgate. Segundo Clark, os sobreviventes não receberam comida, água ou remédios.A multidão no estádio está cada vez mais hostil. O chefe de polícia Eddie Compass afirmou que enviou 88 policiais para acalmar a situação no estádio, mas que eles tiveram de retornar ao serem recebidos por uma multidão enfurecida.ViolênciaOperações de resgate tiveram que ser suspensas em áreas da cidade em que houve tiroteios. Um policial da Guarda Nacional foi ferido na perna por um tiro quando um homem tentou se apossar de seu rifle, segundo o capitão de polícia Ernie Demmo. O homem foi preso."Há indivíduos que foram estuprados, outros foram espancados", afirmou Compass.Em Washington, o governo anunciou o envio de 1.400 homens da Guarda Nacional para ajudar a restabelecer a ordem na região. Outros 2.800 guardas já estão na cidade.
AP
Sobrevivente carrega filho no colo enquanto procura ajuda nas ruas de Nova OrleansHenry Whitehorn, chefe da polícia de Louisiana, afirmou que autoridades já trabalham para estabelecer prisão temporária para pessoas acusadas de saques e outros crimes. "Esses indivíduos não tomarão o controle de Nova Orleans", afirmou."Nós faremos o que for necessário para manter a lei e a ordem em nossa área", afirmou a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco. "Estou furiosa. Isto é intolerável".O presidente George W. Bush defendeu "tolerância zero" para os criminosos. "Eu acho que deve haver tolerância zero para as pessoas que infringem a lei em uma situação de emergência como essa-- seja saqueando, se beneficiando da caridade alheia ou aplicando fraudes em seguradoras", afirmou Bush. "Os cidadãos têm de trabalhar juntos".Bush deve visitar amanhã as regiões devastadas na costa do Golfo e pediu a seu pai, o ex-presidente George Bush, e seu antecessor, Bill Clinton, que liderem uma campanha de levantamento de fundos para as vítimas do Katrina.MortosAinda não há uma estimativa oficial dos mortos devido à passagem do furacão. "Não temos números. Podem ser centenas ou milhares", afirmou o senador americano Mary Landrieu. "Eu acho que será um número chocante."Ao menos 80% dos 485 mil moradores de Nova Orleans deixaram suas casas pouco antes da chegada do Katrina à região, o que ocorreu na segunda-feira (29). Autoridades informaram que levará "meses" até que essas pessoas possam retornar. Entretanto, dezenas de milhares não tinham recursos ou condições para sair.O Estado do Texas, que já aceitou receber cerca de 25 mil desabrigados --que serão levados em ônibus ao Astrodome-- aceitou receber mais vítimas, que devem ser encaminhadas à cidade de San Antonio, confirmou Rick Perry, do governo local, sem dar mais detalhes.As primeiras centenas de pessoas retiradas do Superdome chegaram na manhã desta quinta-feira ao estádio de Astrodome, em Houston.

Sobreviventes em estádio de Nova Orleans reclamam de falta de ajuda
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da Folha Online

O sobrevivente Isaac Clark, 68, e sua família foram resgatados por equipes de emergência em Nova Orleans (Lousiana) e deixados no estádio Superdome-- cercados de milhares de pessoas cada vez mais furiosas, com fome, com sede, e sem ninguém que as proteja. Um homem morreu na noite desta quarta-feira e seu corpo ainda era visto hoje, estendido debaixo do sol em um gramado em frente ao estádio. Desabrigados foram procurar carne em hotéis, enquanto outros a cozinhavam em um churrasco improvisado montado em um estacionamento. Muitas pessoas choravam de fome, sede, frustração e medo. "Eles vieram, nos colocaram em ônibus e nos deixaram aqui", afirmou Clark. "Estamos aqui feito animais. Não temos água. Não temos comida. Não temos ajuda. Estamos esperando há dois dias".Segundo relato de repórteres e fotógrafos, ao menos quatro mortos foram vistos no local. Sobreviventes relataram supostas mortes de várias crianças que estavam entre a multidão. No início da tarde desta quinta-feira, o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, divulgou um comunicado a respeito co estádio: "Este é um SOS desesperado. Estamos sem recursos no estádio". Nagin fez um apelo por mais ônibus e, posteriormente, autoridades afirmaram que tentariam levar as cerca de 60 mil pessoas que estão no estádio até uma ponte próxima e, sem seguida, para fora da cidade.O chefe de polícia Eddie Compass afirmou que enviou 88 policiais para acalmar a situação no estádio, mas que eles tiveram de retornar ao serem recebidos por uma multidão enfurecida.Um helicóptero militar tentou pousar no estádio várias vezes para entregar comida e água, mas a multidão forçou a aeronave a recuar. Soldados atiraram mantimentos do ar e deixaram o local.Frustração"Por que não estão nos ajudando? Estamos esquecidos?", questionou Rachel Carey, 23, com sua filha de quatro anos de idade.Furiosa, assustada e frustrada com a falta de auxílio, Carey desistiu de esperar e começou a caminhar com dezenas de parentes e amigos, carregando sacos plásticos com o que restou de seus pertences. "Muitas pessoas não conseguiram sair", afirmou John Murray, 52. "É como punir aqueles que não conseguiram deixar a cidade"."Tudo o que quero dizer ao prefeito Ray Nagin é obrigada por nos ajudar", afirmou Yolanda McZeal, 43, de forma sarcástica. "Governadora Blanco, obrigada por nos ajudar. Presidente Bush, obrigada por nos ajudar".


Furacão Katrina ganha força e passa pelo Golfo do México e Miami


O furacão Katrina, que já causou cinco mortes, inundações e graves danos em Miami e Everglades, segue nesta sexta-feira sobre o Golfo do México em direção ao oeste, e no final de semana poderá atingir o litoral do noroeste da Flórida.
O governador do estado, Jeb Bush, declarou alerta de emergência nos condados de Dade-Miami e Broward, onde na quinta-feira o Katrina, 15ª tempestade tropical na atual temporada de furacões do Atlântico norte, ganhou terra firme com ventos de até 150 km/h.
Às 17h GMT (14h de Brasília), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (CNH) informou que o olho da tempestade estava 70 quilômetros a noroeste de Key West.
O furacão, com ventos de quase 160 km/h, avançava a 8 km/h em sentido oeste, mudando seu rumo levemente em direção ao noroeste.
Pelo menos cinco pessoas morreram atingidas por árvores derrubadas pelo furacão, e outras cinco que navegavam em um veleiro a oeste da Flórida seguem desparecidas.
"Os ventos com força de furacão se estendem até 40 quilômetros do centro, e os ventos com força de tempestade tropical se estendem até 135 quilômetros a partir do centro", afirmou o CNH.
O Katrina ganhou intensidade nesta sexta-feira e atingiu a categoria 2 na escala Saffir-Simpson de cinco níveis, com ventos de até 160 km/h.
Caso confirme a mudança de rumo, o Katrina pode chegar no sábado à região de Pensacola com força de furacão de categoria 2 ou 3, no extremo noroeste da Flórida, já atingida por cinco furacões, dois deles de grandes proporções, no último ano.
O Katrina vem deixando um rastro de destruição que se estende dos limites dos condados de Dade-Miami e Crawford até Key West.
Os aeroportos de Miami e Fort Lauderdale retomaram suas operações às 16h desta sexta-feira (11h de Brasília). As atividades no aeroporto foram suspensas durante o período em que o furacão atingiu Miami e seus subúrbios, antes de perder força ao passar por Everglades.
Mais de 1,5 milhão de residências e estabelecimentos comerciais permanecem sem energia elétrica, e o blecaute de mais de 1.500 semáforos em Miami vem complicando ainda mais o tráfego.
O prefeito de Hialeah, Raúl Martínez, pediu à população que não saia de casa até que os danos causados pelo furacão sejam minimizados.
A avenida Coral Way, no meio de Coral Gables e conhecida por suas grandes árvores, estava hoje cheia de galhos derrubados, e o trânsito na rota 836, que liga as regiões leste e oeste de Miami, foi interrompido devido à queda de uma ponte.
Em Miami Beach, alguns grupos de turistas, contentes por terem sobrevivido ao Katrina, posavam para fotos ao lado das árvores caídas, enquanto grupos de aventureiros aproveitavam as fortes ondas para surfar em mar aberto.
O governador Bush, irmão do presidente dos Estados Unidos, disse que os moradores da região noroeste da Flórida têm "pelo menos três dias para se preparar para a próxima entrada em terra do furacão".
"Pedimos aos moradores do litoral noroeste (do estado) que se preparem, acumulem mantimentos e preparem suas casas", disse Jeb Bush em mensagem veiculada pela televisão.
"Há cerca de 350 mil pessoas que foram evacuadas e estão em sete albergues". "Pedimos a eles para que permaneçam nos albergues, e que sejam cuidadosas", acrescentou o governador.
"Aos moradores do sul da Flórida pedimos que usem o sentido comum. Sabemos que a maioria das mortes ocorrem após a passagem do furacão".
Os maiores perigos posteriores à passagem do furacão são as árvores derrubadas, as inundações, os cabos elétricos arrebentados e a contaminação da água.
Agora eu vo postar sobre os ventos os tornados as caraquiteristicas tiradas deste site: http://www.nhc.noaa.gov/

o significado e a forma utilizada pelos meteorologistas para classificar os ventos de acordo com sua intensidade:

Vento: termo genérico que identifica o ar em movimento, independente da velocidade.

Brisa: é um vento de pouca intensidade, que geralmente não ultrapassa os 50 km/h.

Monção: começa no início de junho no sul da Índia. São ventos periódicos, típicos do sul e do sudeste da Ásia, que no verão sopram do mar para o continente. A monção geralmente termina em setembro, caracterizando-se por forte chuva associada a ventos.

Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Evidencia-se quando ventos superam os 50 km/h.

Furacão: vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 119 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos Estados Unidos. Giram no sentido horário (no hemisfério sul) ou anti-horário (no hemisfério norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.

Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.

Tornado: é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, seus ventos atingem até 490 km/h. O tornado ocorre geralmente em zonas temperadas do hemisfério norte.

Vendaval: vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.

Willy-willy: nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.


aki sobre as clases dos furacões:


Furacões têm cinco categorias de força e destruição
Publicidade da Folha Online

Furacões são classificados em cinco categorias, dentro de uma escala chamada Saffir-Simpson, que considera a pressão medida no centro do fenômeno, velocidade dos ventos e tempestades provocadas pelo furacão. Um furacão considerado categoria 1 é o mais fraco, e causa pequenos danos materiais, e o de categoria 5, o mais forte, com ventos que ultrapassam os 249 km/h, pode destruir tudo o que estiver pelo seu caminho.Veja quais são a velocidades dos ventos e os estragos causados por furacões, de acordo com sua categoria:

-Categoria 1 - um furacão de categoria 1 pode causar vários danos em casas, principalmente aquelas que contam com uma infra-estrutura precária. Os ventos também podem chegar a derrubar árvores e áreas baixas podem sofrer inundações. Nessa categoria, um furacão chega a ter ventos com velocidade entre 119 km/h e 153 km/h.

-Categoria 2 - um furacão com categoria 2 causa danos de médio porte, e seus ventos podem alcançar o mínimo de 154 km/h, e ir até 177 km/h. Geralmente, furacões dessa categoria conseguem arrancar telhados das casas, portas, e estourar janelas. Árvores podem ser arrancadas e embarcações pequenas --que estiverem ancoradas em áreas na rota do furacão também sofrem danos.

-Categoria 3 - um furacão com categoria 3 pode causar grandes danos e mortes em uma região densamente habitada. Seus ventos podem ter o mínimo de 178 km/h, chegando até 209 km/h. O fenômeno provoca grandes tempestades, que podem aumentar em intensidade, de acordo com a velocidade do furacão: quanto mais lento ele se move, maior será a quantidade de chuva que o fenômeno pode precipitar. Nesses casos, o Centro Nacional de Furacões de Miami já recomenda a retirada de todas as pessoas dos locais por onde o furacão passar.

-Categoria 4 - um furacão de categoria 4 causa grandes danos em áreas habitadas. Casas e até mesmo prédios podem ser derrubados pelos ventos, que chegam a ter o mínimo de 210 km/h, e o máximo de 249 km/h. Grandes tempestades provocam alagamentos em enormes áreas. Rotas de saída das áreas atingidas que estejam localizadas em áreas muito baixas, suscetíveis a enchentes, devem ser fechadas cinco horas antes da chegada do furacão, e há necessidade de retirada em larga escala de pessoas que morem em regiões por onde o furacão pode passar.

-Categoria 5 - furacões de categoria 5 têm ventos superiores a 249 km/h. Fenômeno considerado "raro" pelos meteorologistas, pode destruir tudo que estiver no seu caminho. Áreas costeiras podem ser invadidas em até 10 km pelo mar. É obrigatória a retirada de todas as pessoas que morem perto da costa.

Em 10 anos, cai a um terço os espermatozóides dos paulistanos

Comentário Akatu: São muitas as conseqüências negativas (e assustadoras) da poluição atmosférica, em especial nas grandes cidades, como a capital paulista. Para combatê-la, é necessário adotar meios alternativos e sustentáveis de transporte a apoiar empresas cuja produção é ambientalmente responsável.A quantidade de espermatozóides no sêmen dos paulistanos reduziu cerca de um terço nos últimos dez anos, segundo levantamento do Banco de Sêmen do Hospital Israelita Albert Einstein. No período, a concentração nas amostras avaliadas passou de 100 milhões a 150 milhões para 30 milhões a 50 milhões por doador.Não há certeza sobre os motivos que geraram a redução significativa, mas estudos anteriores indicam para a hipótese de influência de contato com produtos industrializados. Segundo a coordenadora do Banco de Sêmen, Vera Beatriz Fehér Brand, se o padrão atual de espermatozóides se mantiver, não ocorrerão problemas na fertilidade masculina.O único doador do Rio, que vive na praia, atinge a média de 150 milhões de espermatozóides, não sendo ainda afetado pelo problema que atinge os outros doadores do Einstein, a maioria de São Paulo. Entretanto, não há dados suficientes para detalhar diferença entre a concentração de espermatozóides de moradores de cidades maiores ou menores.Metade dos doadores que procuram o Albert Einstein tem a amostra rejeitada por não atingir o mínimo necessário de espermatozóides. Segundo os padrões da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, é preciso ter pelo menos 50 milhões deles, com 50% de mobilidade.Estudos mundiais apontam que a redução dos espermatozóides seria explicada pelo contato com as substâncias químicas presentes no ambiente em geral, especialmente os químicos presentes nas embalagens plásticas de alimentos e produtos de limpeza.


Capital de SP emite 16 milhões de toneladas de CO2 por ano

Comentário Akatu: O desenvolvimento e a adoção de combustíveis mais limpos e sustentáveis (como as energias solar e eólica) devem ser prioridade na luta contra a poluição e o aquecimento global. O biodiesel e o gás natural são soluções que têm prós e contras; a contribuição do consumidor consciente deve ser a de usar, sempre que possível, meios de transporte mais saudáveis, como as bicicletas e as próprias pernas (isso inclui o planejamento de morar perto do trabalho e do colégio dos filhos, por exemplo).O preço ambiental que São Paulo paga por sua frota de mais de 5 milhões de veículos particulares não pesa apenas no bolso e nos pulmões dos paulistanos. Acima da camada negra de poluição urbana do ar, os escapamentos também contribuem para entupir a atmosfera do planeta com dióxido de carbono (CO2), principal gás envolvido no aquecimento global.Segundo dados inéditos do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Município de São Paulo, a cidade emite cerca de 16 milhões de toneladas de CO2 por ano, das quais quase 50% provenientes apenas da queima de gasolina e óleo diesel no transporte.O levantamento, divulgado na semana passada, foi feito por uma equipe especializada da Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em convênio com a Prefeitura de São Paulo. Todos os dados referem-se a 2003 e incluem as emissões de CO2 e CH4 (metano), os dois principais gases do efeito estufa.Com quase 11 milhões de habitantes, São Paulo segue o padrão dos países industrializados, com a maior parte de suas emissões centrada no setor energético (76%), que inclui a queima de combustíveis fósseis (gasolina, gás e óleo diesel).


Alta do preço do petróleo pressiona busca por alternativas

Comentário Akatu: A necessidade de implementação de substitutos do petróleo não se deve apenas à alta dos preços, mas, principalmente, à urgência em frear o aquecimento global, causado em grade parte pelas emissões de veículos movidos a combustíveis fósseis. Se você deixar de usar seu carro um dia por semana (considerando que seu percurso diário seja de 20 km), você deixará de emitir por ano cerca de 440 kg de dióxido de carbono na atmosfera.
O desenvolvimento de alternativas mais limpas e baratas aos derivados do petróleo e outros combustíveis fósseis pode não vir a tempo, de acordo com o gerente do Centro de Pesquisa de Energia da Holanda, Ton Hoff. A adoção de tais alternativas a um preço acessível a uma grande quantidade de pessoas levaria décadas, segundo ele.
“Precisamos usar os combustíveis fósseis de com mais eficiência, para termos tempo de desenvolvermos estas alternativas a um nível em que sua força é garantida, e seu preço, baixo”, declarou.
Atualmente, apenas 2% da energia consumida mundialmente vem de fontes renováveis. Pesquisadores do Centro de Pesquisa de Energia da Holanda estão buscando meios de aumentar a eficiência de motores a energia solar e eólica, além de estudar possibilidades com hidrogênio, biomassa e outros.


Coca e Pepsi deixarão de vender refrigerantes em escolas dos EUA

Comentário Akatu: Uma correta educação alimentar é especialmente importante para as crianças. Se esta atitude se tornar um exemplo em todo o globo, os custos que os problemas relacionados à obesidade causam aos sistemas públicos de saúde (e conseqüentemente, aos bolsos de todos nós) diminuirão.
A Coca-Cola e a Pepsi deixarão de vender refrigerantes em escolas de ensino fundamental nos Estados Unidos durante o horário de aulas. Sob pressão de grupos favoráveis a uma alimentação mais saudável e a redução da obesidade, as empresas concordaram em voluntariamente deixar de vender seus produtos nas lanchonetes de escolas, segundo a Associação Americana de Bebidas.
No horário de aulas, só serão comercializados bebidas diet, isotônicos, sucos com baixa adição de açúcar e água. Após o fim das atividades escolares, esses estabelecimentos poderão vender refrigerantes.
Além de entidades da sociedade civil, a Pepsi e a Coca-Cola já vinham sofrendo pressão de legisladores americanos. Em cinco dos dez maiores Estados do país, já existem leis que proíbem a venda de refrigerantes nas escolas de ensino fundamental.
Para políticos locais, o fim das vendas de refrigerantes poderá tornar os hábitos das crianças mais saudáveis e controlar o crescimento da obesidade que, segundo pesquisas, atinge cerca de um terço dos americanos.


Venda na internet ameaça espécies em extinção

Comentário Akatu: Consumidores que compram este tipo de mercadoria estão longe de serem conscientes. A biodiversidade terrestre tem um valor incalculável e deve ser preservada. Denuncie este tipo de crime às autoridades competentes e aos sites que hospedam estas ofertas.O comércio online de animais está ameaçando várias espécies, segundo relatório da ONG Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais (Ifaw, em inglês). Uma investigação mostrou que, em uma semana, 9 mil animais e partes de animais (das quais 70% eram de espécies protegidas pela Convenção Internacional de Comércio de Espécies em Perigo) estavam à venda em sites de comércio, como o e-Bay.Em três meses de investigação, o Ifaw encontrou espécies em risco de extinção à venda. Entre elas havia um gorila, um tigre siberiano e quatro filhotes de chimpanzé sendo vendidos em sites americanos.Entre as partes de animais, havia cascos de tartarugas marinhas, xales feitos com pêlos de antílope tibetano e leões e falcões peregrinos empalhados. Peças de marfim e remédios tradicionais asiáticos com partes de rinocerontes e tigres ameaçados de extinção mostraram ser artigos comuns.O relatório afirma que muitos animais se tornaram alvo de caçadores por causa da demanda do mercado. A diretora do Ifaw no Reino Unido, Phyllis Campbell-McRae disse que comerciantes inescrupulosos e sofisticados grupos criminosos aproveitam o anonimato da internet.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Aberta consulta para plano de ação da Política Nacional da Biodiversidade
Comentário Akatu: A implementação da Política Nacional da Biodiversidade é um passo adiante em direção à sustentabilidade ambiental. Portanto, é um assunto do interesse de todos os consumidores conscientes, que são participativos e realizam escolhas que melhoram a vida de toda a sociedade.Já está disponível na Internet para consulta pública o documento Construção do Plano de Ação Nacional para implementação da Política Nacional da Biodiversidade. Com este material, toda a sociedade poderá participar e contribuir com a implementação desta política, cujos objetivos são promover a conservação, o uso sustentável e a repartição dos benefícios advindos das riquezas naturais brasileiras.O documento estará acessível até 12 de agosto na página do Ministério do Meio Ambiente. As contribuições devem ser enviadas aos e-mails andreina.valva@mma.gov.br, helio.cunha@mma.gov.br ou luciana.andrade@mma.gov.brComo parte dos compromissos assumidos pelo Brasil ao ratificar a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente conduziu a elaboração da Política Nacional da Biodiversidade, processo que culminou com o Decreto 4.339, de 22 de agosto de 2002. Porém, para a implementação desta política, a elaboração de um Plano de Ação Nacional constitui passo fundamental.O Ministério apresentará este plano em outubro, durante evento preparatório à 8ª Conferência das Partes da CDB. Na ocasião, serão discutidos os desafios das políticas públicas para a implementação dos compromissos brasileiros perante à Convenção.As ações propostas pelo Plano de Ação contarão com parte dos recursos provenientes do Projeto Nacional de Priorização e Transversalização da Biodiversidade e Consolidação Institucional - PROBIO II, orçado em US$ 124 milhões, para o período de 2006 a 2011.


Pó especial diminui a evaporação de água
Comentário Akatu: : Menos de 3% de toda a água no mundo é doce, dos quais uma ínfima parte encontra-se na superfície terrestre _ou seja, trata-se de um recurso precioso, muito menos abundante do que imaginamos. O desenvolvimento de maneiras econômicas e ambientalmente seguras de preservá-la é importante e deve ser apoiado pelos consumidores conscientes e pelas empresas socialmente responsáveis.
Ainda está longe o dia em que a seca no Nordeste brasileiro deixará de ser um problema. No entanto, uma solução contra a evaporação de água nos açudes (um dos vilões da escassez) tem mostrado bons resultados em testes de campo e pode contribuir para acelerar a mudança de cenário.
O produto em questão é um pó composto por surfactantes e calcário. Jogada na água, a mistura forma um filme que diminui a rugosidade da superfície e, por conseqüência, a área exposta aos elementos que aceleram a evaporação. O filme ultrafino forma uma espécie de barreira protetora entre a água e a atmosfera, sem prejudicar as trocas gasosas.
Os primeiros testes foram realizados na represa do Broa, em São Carlos, interior de São Paulo. O pó é espalhado manualmente na superfície da água, apenas com o auxílio de uma pá, luvas e uma máscara para evitar a inalação.
O custo do produto é de R$ 20 o quilo, quantidade suficiente para cobrir uma área de 10 mil metros quadrados. A reaplicação deve ser feita a cada 48 horas em média. A eficiência varia de acordo com o ecossistema. Áreas com alta concentração de bactérias e muito vento diminuem o tempo de ação do pó. A redução da evaporação de água pode chegar a 50%.
Em lugares onde a água é escassa e a evaporação alta, o retorno financeiro do investimento alcançaria 100%. Esta tecnologia seria até dez vezes mais barata do que a dessalinização, técnica comumente empregada para obtenção de água doce no Nordeste. Testes de longa duração nos açudes nordestinos devem ser realizados em 2006.


Aquecimento global aumenta furacões, diz estudo

Comentário Akatu: A influência do aquecimento global nos fenômenos naturais é gritante e torna-se motivo de preocupação cada vez maior para a comunidade científica. Além de contribuir, evitando o consumo de produtos feitos com madeira sem certificação ambiental e o uso de veículos automotores sem real necessidade, o consumidor consciente pressiona seus governantes a tomar providências efetivas com relação ao tema. Novos estudos sugerem que o aquecimento global está tornando os furacões mais fortes. As descobertas surpreendem e preocupam os cientistas, pois sugerem que o aumento da temperatura média do planeta já está influenciando diretamente o clima, enquanto acreditava-se que as conseqüências negativas ocorreriam no futuro.Entretanto, a pesquisa não sugere que o aquecimento está gerando maior número de tempestades e furacões. A análise feita pelo climatologista Kerry Emanuel, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), mostra pela primeira vez que as maiores tempestades registradas no Atlântico e no Pacífico desde 1970 aumentaram sua duração e intensidade em cerca de 50%.Este dado está diretamente ligado ao aumento das temperaturas médias da superfície do oceano e também corresponde ao aumento da temperatura atmosférica no mesmo período. “Quando eu olho para os valores deste resultado, ele são realmente alarmantes”, comentou o meteorologista Tom Knutson, que não esteve envolvido no estudo e trabalha no Laboratório da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera.A conclusão do pesquisador do MIT foi conseguida através da análise de dados coletados de tempestades. Antes do estudo, a maioria dos pesquisadores acreditavam que a contribuição do aquecimento global para aumentar os furacões era insignificante para ser medida. A maioria não previa que as mudanças fariam uma real diferença nas tempestades tropicais até o ano de 2050 ou mais.


Siderúrgicas do Nordeste usam carvão proveniente de desmatamento ilegal

Comentário Akatu: Estas empresas que consomem carvão proveniente do desmatamento ilegal prestam um desserviço à sociedade. Os consumidores conscientes apóiam empresas social e ambientalmente responsáveis, estimulando, assim, as boas práticas corporativas.
Inspeção realizada por técnicos do Ibama mostrou que o consumo de carvão vegetal nativo de 13 siderúrgicas do Maranhão e do Pará é proveniente do desmatamento ilegal. As irregularidades constatadas resultaram em multas de mais de R$ 1,5 milhão.
As investigações no Maranhão e Pará continuam até o fim do mês, quando sai o relatório final da inspeção. Os Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Goiás também serão vistoriados pelo Ibama.
O diretor de Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, explicou que também há interesse de verificar o consumo de carvão vegetal oriundo do cerrado.


Projeto de lei que cria Dia Nacional de Mobilização pela Vida ainda não saiu do papel
09 de Agosto de 2005 Fonte: Coluna Empresa-Cidadã
Comentário Akatu: Se este projeto se tornar lei, será possível, por meio dos dados gerados, comparar metas e resultados das ações sociais do governo com regularidade. Isto permite que a sociedade faça uma avaliação objetiva das iniciativas públicas e da distância entre o discurso e a prática. O consumidor consciente é participativo e se envolve na discussão desses temas.
Desde 2001, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei que cria, em seu primeiro artigo, o Dia Nacional de Mobilização pela Vida, homenagem ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, a ser lembrado todos os anos em 9 de agosto, dia de seu falecimento (1935-1997).
Em seu segundo artigo, o projeto estabelece que os entes dos poderes executivo, legislativo e judiciário deverão publicar, todos os anos, até o dia 9 de agosto, uma prestação de contas referente ao ano anterior, em que constem recursos empregados e resultados referentes a todas as iniciativas voltadas à população de baixa renda, englobando educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
O artigo terceiro estabelece, para os gestores da administração direta, a cada início de mandato, o compromisso de publicar projeção de metas para o período de sua gestão, para os mesmos temas do balanço social.
A iniciativa do projeto de lei é do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep), do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb) e do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional. Um abaixo-assinado eletrônico pode ser subscrito pelos interessados através dos endereços http://www.coepbrasil.org.br/ ou www.ibase.org.br.


Confirmado vínculo entre câncer infantil e poluição ambiental
Comentário Akatu: São várias as moléstias provocadas pela poluição atmosférica, de doenças respiratórias a cardíacas. Esses problemas oneram o sistema público de saúde, consumindo o dinheiro dos impostos que todos pagamos. Seja um consumidor consciente: faça uso de transporte automotivo apenas se estritamente necessário. Prefira modalidades sustentáveis e mais saudáveis de locomoção, como a bicicleta e a caminhada.Os diversos tipos de câncer infantil estão estreitamente ligados à poluição atmosférica provocada principalmente pelos motores de automóveis. A afirmação partiu de um estudo publicado na semana passada pela revista britânica Epidemiology and Community Health.Durante a pesquisa, foram estudadas as condições ambientais em que viviam 22.500 crianças que morreram de câncer no Reino Unido entre 1955 e 1980. A análise revelou que a maioria delas teve algum contato com grandes centros emissores de poluentes.Tais centros foram identificados em mapas específicos de níveis de poluição. Descobriu-se que os poluentes mais significativos foram o monóxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o butadieno, as dioxinas, o benzopireno e outros compostos orgânicos.Após uma análise feita por computador que incluiu dados como os locais de nascimento, residência e morte das crianças e os dos centros de emissão, os pesquisadores concluíram que o risco de câncer aumenta quando as crianças vivem a cerca de 300 metros de um centro de emissões químicas.As possibilidades também aumentam quando elas vivem a um quilômetro de centros emissores móveis, como um terminal de meios de transporte. O estudo destaca que a combinação de butadieno e monóxido de carbono com as emissões de um terminal rodoviário, por exemplo, aumenta em 12 vezes os riscos de uma criança morrer de câncer.George Knox, professor da Universidade de Birmingham e autor da pesquisa, sugeriu que a exposição de uma criança aos poluentes, seja no ventre materno ou nos primeiros meses de vida, pode determinar a possibilidade de a mesma sofrer algum tipo de câncer em seus primeiros anos de vida. Por isso, destacou que é necessário controlar melhor os centros emissores de poluentes, especialmente os de butadieno e monóxido de carbono.


Temperaturas na Europa aumentam cada vez mais

Comentário Akatu: O desenvolvimento e a aplicação de alternativas ecológicas de geração de energia deve ser uma prioridade dos governos e também da iniciativa privada. Como consumidor consciente, dê preferência a empresas que investem em sistemas de produção ambientalmente sustentáveis e faça escolhas que colaborem para minimizar efeitos negativos, como o aquecimento global.
Um relatório divulgado na semana passada pela organização ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza, na sigla em inglês) analisou o clima em 16 cidades da Europa durante o verão nos últimos 30 anos. O estudo concluiu que as temperaturas estão aumentando em um ritmo mais rápido do que o previsto.Madri registrou o maior aumento nas temperaturas máximas, cerca de 2ºC mais altas do que nos anos 70. Londres, Paris, Estocolmo, Lisboa e Atenas também tiveram acréscimo de 1,5ºC grau nos seus termômetros.O WWF atribui o aquecimento principalmente aos gases causadores do efeito estufa, como o dióxido de carbono, que é liberado na atmosfera por automóveis e outros veículos e por usinas de eletricidade movidas a carvão ou gás.Segundo o relatório, o continente deve esperar mais ondas de calor extremo, períodos de seca e chuvas torrenciais. Algumas cidades podem ser especialmente afetadas.A entidade não-governamental alerta que um clima mais quente significa exaustão para os que trabalham e riscos de saúde para os idosos. O WWF também adverte que medidas para aliviar o calor a curto prazo, como o ar condicionado, que usa eletricidade, podem apenas piorar o problema.O relatório defende que as autoridades européias cortem as emissões de dióxido de carbono e invistam em fontes alternativas de energia. Segundo a entidade, se continuarem a esquentar nesse ritmo, algumas das principais cidades européias podem se tornar inabitáveis.


Brasil recebe US$ 1,3 milhão para melhorar consciência social
15 de Agosto de 2005 Fonte: EFE
Comentário Akatu: A implementação da Política Nacional da Biodiversidade é um passo adiante em direção à sustentabilidade ambiental. Portanto, é um assunto do interesse de todos os consumidores conscientes, que são participativos e realizam escolhas que melhoram a vida de toda a sociedade.
O Fundo Multilateral de Investimentos (FOMIN) anunciou na semana passada que doará US$ 1,3 milhão para melhorar a consciência social de 120 pequenas e médias empresas do Brasil.
"A responsabilidade social corporativa se define como comportamentos de negócios baseados em valores éticos, princípios de transparência e melhora contínua na relação entre a empresa e outras partes interessadas", disse em comunicado Daniel Shepherd, chefe da equipe do FOMIN.
O projeto prevê que um grupo de companhias grandes ajude financeiramente e preste assessoria às pequenas e médias empresas com as quais têm contratos de abastecimento ou serviços para que estas apliquem medidas de responsabilidade social empresarial.
Entre as preocupações nesta área estão os direitos humanos, o respeito ao meio ambiente, as medidas contra a corrupção, as boas condições de trabalho e a cooperação com organizações da sociedade civil.
As empresas que participarão do projeto pertencem aos setores de metalurgia, mineração, construção, comércio varejista e produção de álcool, eletricidade e energia, segundo o FOMIN.
"A consciência do consumidor aumentou significativamente no Brasil. Quase a metade dos brasileiros entrevistados por uma instituição independente de estudo de mercados mostrou interesse em práticas de negócios socialmente responsáveis", disse Shepherd.
"As companhias brasileiras, especialmente as grandes, estão cada vez mais interessadas em ser consideradas socialmente responsáveis pelos consumidores", acrescentou.
No comando do projeto estará o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, uma organização sem fins lucrativos criada em 1998 por um grupo de empresários.
O FOMIN é um fundo autônomo administrado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que apóia o desenvolvimento do setor privado na América Latina e no Caribe, com ênfase nas micro, pequenas e médias empresas.


Sabonete de murmuru gera renda para ribeirinhos do Acre
Comentário Akatu: Iniciativas como esta aliam a prosperidade econômica à justiça social e à proteção do meio ambiente. Portanto, são socialmente responsáveis e devem ser apoiadas pelos consumidores. .
Coco de uma palmeira da Amazônia, o murmuru chamou atenção de pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) em 1996. O físico Fábio Dias e a antropóloga Margarete Mendes constataram que os índios do Acre conheciam as propriedades do óleo para uso no cabelo. Após testes com a planta, os dois encontraram a fórmula para um sabonete 100% vegetal, hidratante e com cheiro agradável.A descoberta resultou na abertura de uma fábrica em Cruzeiro do Sul, a 740 km de Rio Branco. O murmuru tornou-se o produto mais vendido pelo empreendimento, mas a variedade de ofertas aumentou com a produção de sabonetes de açaí, andiroba, buriti e copaíba, que ganharam, em novembro de 2004, o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).O compromisso com o desenvolvimento racional da floresta também eliminou a figura do atravessador. Os pesquisadores fecharam acordo diretamente com os ribeirinhos para colher o coquinho de murmuru e passaram a bancar o transporte da matéria-prima. Hoje, o trabalho beneficia 500 famílias, a maioria ex-seringueiros que viviam da pesca, atividade em declínio na região.Atualmente, a colheita só é feita entre março e agosto, mas o objetivo da empresa Tawya Comércio de Produtos do Vale do Juruá é aumentar ainda mais a variedade dos produtos extraídos da floresta para garantir o trabalho dos ribeirinhos durante o ano inteiro.
A próxima meta é aumentar o número de famílias envolvidas no negócio de 500 para 1.500 em três anos. Fábio e Margarete já investiram cerca de 3 milhões de reais na última década. A produção já tem venda antecipada e agora eles se preparam para exportar.


Área do tamanho do Pará está derretendo na Sibéria
Comentário Akatu: Como afirmam os cientistas, as conseqüências do aquecimento global se tornam causas de mais aumento das temperaturas. Para evitar que o problema aumente de magnitude, é necessário que todos façam sua parte. Ao comprar produtos que não estejam ligados ao desmatamento de florestas e não poluam a atmosfera, você ajuda a manter a sustentabilidade da vida na Terra.Um milhão de quilômetros quadrados de área congelada da Sibéria está derretendo, o que pode aumentar significativamente a velocidade do aquecimento global, alerta uma reportagem publicada na revista New Scientist da semana passada.De acordo com os pesquisadores Sergei Kirpotin, da Tomsk State University, na Rússia, e Judith Marquand, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, o repentino descongelamento de uma área do tamanho da França e da Alemanha juntas (ou pouco menor do que o Estado do Pará, que tem 1,2 milhão de quilômetros quadrados) pode liberar na atmosfera bilhões de toneladas de metano, um poderoso gás causador do efeito estufa.Kirpotin suspeita que o fenômeno tenha cruzado o crítico limiar em que um pequeno aumento na temperatura global pode ser responsável por grandes mudanças no meio ambiente, que, por sua vez, aumentam ainda mais as temperaturas da terra."É um deslizamento de terras ecológico que, provavelmente, é irreversível e, sem dúvida, está ligado ao aquecimento global", disse o pesquisador. Segundo ele, toda a região subártica do oeste da Sibéria começou a derreter, o que já "vem ocorrendo há três ou quatro anos". No lugar da área de terra congelada estão surgindo inúmeros lagos rasos, com mais de um quilômetro de extensão.De acordo com a New Scientist, o oeste da Sibéria esquentou mais rapidamente do que todo o resto do mundo, com um aumento nas temperaturas de 3ºC nos últimos 40 anos. Acredita-se que o aquecimento seja uma combinação de mudanças climáticas provocadas pelo homem com alterações cíclicas na circulação atmosférica.Outra causa do aquecimento é o derretimento do gelo, que provoca a exposição de solo e oceano. Essas superfícies absorvem mais o calor solar do que o gelo, o que leva a mais aquecimento.

sábado, agosto 06, 2005

Noticias

Maioria das pessoas não aproveita integralmente os alimentos
Uma das principais atitudes do consumidor consciente é evitar o desperdício, minimizando os impactos ambientais do ato de consumo. A melhor maneira de fazer isto é aliar o consumo com moderação ao aproveitamento máximo dos produtos comprados. Quando se trata de alimentos (cuja produção implica uma série de impactos ambientais, do uso maciço de água à emissão de gases-estufa, causadores do aquecimento global), isto significa fazer uso inclusive de partes consideradas menos nobres (embora tenham grande valor nutritivo) dos alimentos, como cascas e talos. Mas, de acordo com uma enquete proposta pelo site do Akatu, esta atitude ainda está restrita a uma minoria. Das mais de 1.200 pessoas que responderam à pergunta “O que você faz com restos de comida (cascas, sementes etc.)?”, 57,3% afirmaram que simplesmente jogam no lixo estas partes, que possibilitam variações no cardápio. Outros 8% também disseram jogar tudo fora, mas com o cuidado de separar os alimentos secos dos molhados e encaminhá-los para reciclagem. Uma família que desperdiça 350 gramas de alimentos por dia, em um mês acaba jogando fora mais de 10 quilos de comida, quantidade suficiente para fornecer uma refeição para 30 pessoas. Entre os participantes da enquete do Akatu, apenas 8,3% disseram reaproveitar talos, cascas e folhas em outras receitas. 19,4% declararam usá-los para fazer composto orgânico, reciclando-os; 6,9% afirmaram não deixar restos, pois sempre os comem. A máxima, aqui, permanece: lixo de uns, tesouro de outros. Segundo pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) em Botucatu, os valores nutritivos de boa parte de talos e cascas é rica em vitaminas (especialmente A e C), além de ferro, potássio e outros nutrientes. Ou seja, aproveitar integralmente os alimentos faz bem ao corpo, à mente, ao meio ambiente e à sociedade.

Estudo mostra que bebês já nascem contaminados pela poluição

Comentário Akatu: Os efeitos da poluição do meio ambiente causam uma série de males ao organismo, especialmente nos habitantes das grandes cidades industrializadas. Opções conscientes e sustentáveis de consumo podem incentivar as empresas e produtores a diminuir estes níveis de contaminação.Levantamento divulgado semana passada nos EUA mostra que bebês estão absorvendo substâncias químicas como mercúrio, subprodutos de gasolina e pesticidas ainda dentro do útero.O estudo, do Grupo de Trabalho Ambiental, baseia-se em testes com dez amostras de sangue de cordão umbilical recolhidas pela Cruz Vermelha Americana em que foram encontradas em média 287 substâncias contaminantes.O sangue do cordão umbilical reflete aquilo que a mãe passa para o bebê pela placenta. "Das 287 substâncias químicas que detectamos, 180 causam câncer em seres humanos ou animais, 217 são tóxicas para o cérebro e para o sistema nervoso e 208 causam defeitos de nascença ou desenvolvimento anormal em testes com animais," disse o relatório. A pesquisa não mostrou como as substâncias entraram no corpo das mães nem seus efeitos sobre os bebês.Entre os poluentes, estavam o metilmercúrio, produzido por usinas termelétricas e por alguns processos industriais. Ele pode ser absorvido pela respiração ou pelo consumo de peixes e fruto do mar e causa problemas no cérebro e no sistema nervoso.Também foram encontrados hidrocarbonetos poliaromáticos, produzidos pela combustão de lixo e de gasolina; substâncias retardantes de fogo chamadas dibenzodioxinas e dibenzofuranos polibromados; e pesticidas como o DDT e o clordano.O mesmo grupo havia analisado o leite materno de mulheres norte-americanas em 2003 e encontrado vários níveis de substâncias químicas, como os retardantes de fogo conhecidos como PBDEs. A análise mais recente também encontrou o composto.Embora os efeitos das substâncias nos bebês ainda não estejam claros, a pesquisa fez com que parlamentares norte-americanos comecem a pressionar por leis que aumentem o controle sobre compostos químicos no meio ambiente.

37 toneladas de mercúrio contaminam Pará

Comentário Akatu: A contaminação de pessoas e do meio ambiente pelo mercúrio ocorre porque os cuidados adequados não são tomados durante a fase de prospecção do ouro. O consumidor de jóias deve prestar atenção a este fato e pressionar lojas e produtores a não trabalharem com ouro explorado de forma prejudicial à natureza.Estudo do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) do Ministério da Ciência e Tecnologia indica que os níveis de contaminação por mercúrio nos solos, plantas, água, peixes e até nos moradores da Reserva Garimpeira da Bacia do Tapajós, no Pará, estão acima das concentrações máximas aceitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O garimpo do Tapajós é a origem de metade do ouro extraído no Brasil. Foi constatado que 60% dos peixes tinham teores altíssimos de mercúrio no organismo. E foi estimado em 37 toneladas o total desse metal liberado nos rios e na atmosfera nos últimos 15 anos, na região.Depois de coletado, o ouro é posto em contato com o mercúrio, que o separa de outros materiais. Em seguida, é feita a queima do amálgama (mercúrio misturado com ouro) para purificar o metal precioso. A contaminação ocorre nesses dois momentos, quando o mercúrio escapa para a água e para a atmosfera.Muitos moradores da região reclamam: 50% relataram gosto metálico na boca, tremor e palpitação e 40% tinham sensações de formigamento, adormecimento ou ardência nas mãos e nos pés.

Greenpeace quer novo Harry Potter publicado em papel reciclado

Comentário Akatu: Muitas árvores podem ser poupadas se o consumidor deixar claro, por meio de suas escolhas de consumo, que prefere o papel reciclado. As empresas que investirem no reaproveitamento de papel estarão dando um exemplo de responsabilidade social.A organização ecologista Greenpeace pediu que as editoras de todo o mundo usem papel reciclado para publicar "Harry Potter e o Príncipe Mestiço", o novo livro do personagem criado pela escritora britânica Joanne Rowling.A versão inglesa do sexto livro da saga de Harry Potter foi lançada no sábado passado e deve voltar a bater um recorde mundial de vendas.O Greenpeace disse estar feliz pela decisão da editora canadense Raincoast Books, que publicará o livro em papel 100% reciclado, como fez em 2003 com "Harry Potter e a Ordem da Fênix". A iniciativa canadense está sendo imitada por outras editoras, como a alemã Carlsen e a britânica Bloomsbury.Como exemplo dos danos ecológicos que poderiam ser evitados, a organização afirmou que se a editora americana Scholastic tivesse publicado o livro em papel reciclado, 217.475 árvores teriam sido salvas.Por isso, o Greenpeace pede que a editora espanhola Salamandra e a holandesa Buhrmann (que ainda não decidiram em que tipo de papel publicarão o livro) copiem o exemplo das editoras canadense e alemã.A italiana Salani e as israelenses Attic e Yediot Ahronot estão dispostas a usar papel reciclado em suas edições de "Harry Potter e o Príncipe Mestiço", que será lançado nesses países em meados do segundo semestre deste ano.

Brasil é referência mundial em reciclagem

Comentário Akatu: Sem dúvida, os altos índices de reciclagem são uma boa notícia _que pode se tornar ainda melhor se a abrangência da coleta seletiva de lixo aumentar. Mas o processo de reciclagem é uma medida paliativa; o consumidor deve ter em mente que reduzir o consumo supérfluo e reaproveitar ao máximo os produtos são atitudes conscientes de consumo.O Brasil é hoje uma referência mundial em termos de reciclagem. Atualmente, o país é recordista na transformação de latas de alumínio e apresenta índices elevados de reciclagem de vários tipos de embalagem, principalmente considerando o fato de esse processo não ser obrigatório por lei, como acontece em outros grandes países recicladores.Entre os setores que mais se destacam em relação à reciclagem estão os segmentos de alumínio, que recicla 95,7% da sua produção; o de papelão ondulado, com 77,3%; as latas de aço em geral, com 40%; e 88% de latas de bebidas no Nordeste; o de vidro, com 44% e o de PET, com 48%.Conforme levantamento publicado pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), a reciclagem no Brasil acontece de maneira crescente, impulsionada pela atividade de catadores e por meio de iniciativas pontuais da sociedade civil. Quando implementada a coleta seletiva em municípios pelo próprio poder público, de forma articulada e integrada com a sociedade e setor produtivo, ganhas-se escala e eficiência operacional.

Empresa oferece a Curitiba a instalação de usina de reciclagem

Comentário Akatu: A disposição do lixo é um dos grandes problemas ambientais das cidades de grande porte. Iniciativas de reciclagem de lixo devem ser implantadas, e o consumidor deve fazer o possível para evitar a geração desnecessária de detritos, lembrando sempre dos três “R”: reduzir, reaproveitar e reciclar.Uma empresa britânica está oferecendo à prefeitura de Curitiba a instalação de uma usina de reciclagem de lixo orgânico sem custos para o município. A proposta foi feita para que a administração municipal conheça o sistema, utilizado em várias cidades européias, que substituiria o uso de aterros sanitários.A proposta da empresa é a instalação de um protótipo com capacidade para reciclar 300 toneladas por dia de lixo orgânico. O objetivo é demonstrar à prefeitura os resultados obtidos para o caso de uma futura implantação. Nesse caso, o serviço deverá ser escolhido através de um processo de licitação.Curitiba produz hoje cerca 1,5 mil toneladas de lixo por dia. A usina pronta tem capacidade para tratar 1,7 mil toneladas diariamente. O custo da instalação está orçado em US$ 20 milhões. A idéia é que os recursos para o projeto venham de uma parceria com a iniciativa privada, uma vez que o lixo orgânico, depois de tratado, pode ser reaproveitado como matéria prima para materiais de construção e adubo.

quarta-feira, julho 20, 2005

Fonte

Fonte:


Espero q vcs vendo algumas Imformações se concientisem e façam o CONSUMO CONCIENTE q nada mais e do q fazer coisas basicas tipo:

*Separação de lixos para a reciclagem
*Não ultilizar exageradamente a ÁGUA
*Comprar produtos de preferencia parceros da AKATU ( pois isso siguinificam q eles não esbanjão nada e imvestem em projetos do meio ambiente )
*E etc...