mew eu recebi varios e-mails para eu colocar alguma coisa sobre o furacão então vo colocar aki algumas coisas ne oh as materias vão ficar so em um post ali em baxo rs
Estádio abriga 60 mil em Nova Orleans; violência toma conta da cidade
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A passagem do furacão Katrina não apenas deixou centenas de milhares de desabrigados e um número ainda desconhecido de mortos no sul dos Estados Unidos como levou violência e caos para Nova Orleans (Louisiana), Sobreviventes foram agredidos, tiros foram disparados e helicópteros foram atingidos na cidade, que continua inundada. "Este é um SOS desesperado", afirmou o prefeito, Ray Nagin, nesta quinta-feira."Neste momento, estamos sem recursos no estádio e não temos ônibus suficientes. O local está sem condições sanitárias e de segurança e não há s mantimentos", afirmou Nagin.No interior do estádio --que já abriga 60 mil-- sobreviventes demonstram cansaço, indignação e revolta com a demora na ajuda."Estamos aqui feito animais. Não temos ajuda", afirmou Isaac Clark, 68, do lado de fora do estádio Superdome, onde cerca de 60 mil pessoas se aglomeram à espera de resgate. Segundo Clark, os sobreviventes não receberam comida, água ou remédios.A multidão no estádio está cada vez mais hostil. O chefe de polícia Eddie Compass afirmou que enviou 88 policiais para acalmar a situação no estádio, mas que eles tiveram de retornar ao serem recebidos por uma multidão enfurecida.ViolênciaOperações de resgate tiveram que ser suspensas em áreas da cidade em que houve tiroteios. Um policial da Guarda Nacional foi ferido na perna por um tiro quando um homem tentou se apossar de seu rifle, segundo o capitão de polícia Ernie Demmo. O homem foi preso."Há indivíduos que foram estuprados, outros foram espancados", afirmou Compass.Em Washington, o governo anunciou o envio de 1.400 homens da Guarda Nacional para ajudar a restabelecer a ordem na região. Outros 2.800 guardas já estão na cidade.
AP
Sobrevivente carrega filho no colo enquanto procura ajuda nas ruas de Nova OrleansHenry Whitehorn, chefe da polícia de Louisiana, afirmou que autoridades já trabalham para estabelecer prisão temporária para pessoas acusadas de saques e outros crimes. "Esses indivíduos não tomarão o controle de Nova Orleans", afirmou."Nós faremos o que for necessário para manter a lei e a ordem em nossa área", afirmou a governadora da Louisiana, Kathleen Blanco. "Estou furiosa. Isto é intolerável".O presidente George W. Bush defendeu "tolerância zero" para os criminosos. "Eu acho que deve haver tolerância zero para as pessoas que infringem a lei em uma situação de emergência como essa-- seja saqueando, se beneficiando da caridade alheia ou aplicando fraudes em seguradoras", afirmou Bush. "Os cidadãos têm de trabalhar juntos".Bush deve visitar amanhã as regiões devastadas na costa do Golfo e pediu a seu pai, o ex-presidente George Bush, e seu antecessor, Bill Clinton, que liderem uma campanha de levantamento de fundos para as vítimas do Katrina.MortosAinda não há uma estimativa oficial dos mortos devido à passagem do furacão. "Não temos números. Podem ser centenas ou milhares", afirmou o senador americano Mary Landrieu. "Eu acho que será um número chocante."Ao menos 80% dos 485 mil moradores de Nova Orleans deixaram suas casas pouco antes da chegada do Katrina à região, o que ocorreu na segunda-feira (29). Autoridades informaram que levará "meses" até que essas pessoas possam retornar. Entretanto, dezenas de milhares não tinham recursos ou condições para sair.O Estado do Texas, que já aceitou receber cerca de 25 mil desabrigados --que serão levados em ônibus ao Astrodome-- aceitou receber mais vítimas, que devem ser encaminhadas à cidade de San Antonio, confirmou Rick Perry, do governo local, sem dar mais detalhes.As primeiras centenas de pessoas retiradas do Superdome chegaram na manhã desta quinta-feira ao estádio de Astrodome, em Houston.
Sobreviventes em estádio de Nova Orleans reclamam de falta de ajuda
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O sobrevivente Isaac Clark, 68, e sua família foram resgatados por equipes de emergência em Nova Orleans (Lousiana) e deixados no estádio Superdome-- cercados de milhares de pessoas cada vez mais furiosas, com fome, com sede, e sem ninguém que as proteja. Um homem morreu na noite desta quarta-feira e seu corpo ainda era visto hoje, estendido debaixo do sol em um gramado em frente ao estádio. Desabrigados foram procurar carne em hotéis, enquanto outros a cozinhavam em um churrasco improvisado montado em um estacionamento. Muitas pessoas choravam de fome, sede, frustração e medo. "Eles vieram, nos colocaram em ônibus e nos deixaram aqui", afirmou Clark. "Estamos aqui feito animais. Não temos água. Não temos comida. Não temos ajuda. Estamos esperando há dois dias".Segundo relato de repórteres e fotógrafos, ao menos quatro mortos foram vistos no local. Sobreviventes relataram supostas mortes de várias crianças que estavam entre a multidão. No início da tarde desta quinta-feira, o prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, divulgou um comunicado a respeito co estádio: "Este é um SOS desesperado. Estamos sem recursos no estádio". Nagin fez um apelo por mais ônibus e, posteriormente, autoridades afirmaram que tentariam levar as cerca de 60 mil pessoas que estão no estádio até uma ponte próxima e, sem seguida, para fora da cidade.O chefe de polícia Eddie Compass afirmou que enviou 88 policiais para acalmar a situação no estádio, mas que eles tiveram de retornar ao serem recebidos por uma multidão enfurecida.Um helicóptero militar tentou pousar no estádio várias vezes para entregar comida e água, mas a multidão forçou a aeronave a recuar. Soldados atiraram mantimentos do ar e deixaram o local.Frustração"Por que não estão nos ajudando? Estamos esquecidos?", questionou Rachel Carey, 23, com sua filha de quatro anos de idade.Furiosa, assustada e frustrada com a falta de auxílio, Carey desistiu de esperar e começou a caminhar com dezenas de parentes e amigos, carregando sacos plásticos com o que restou de seus pertences. "Muitas pessoas não conseguiram sair", afirmou John Murray, 52. "É como punir aqueles que não conseguiram deixar a cidade"."Tudo o que quero dizer ao prefeito Ray Nagin é obrigada por nos ajudar", afirmou Yolanda McZeal, 43, de forma sarcástica. "Governadora Blanco, obrigada por nos ajudar. Presidente Bush, obrigada por nos ajudar".
Furacão Katrina ganha força e passa pelo Golfo do México e Miami
O furacão Katrina, que já causou cinco mortes, inundações e graves danos em Miami e Everglades, segue nesta sexta-feira sobre o Golfo do México em direção ao oeste, e no final de semana poderá atingir o litoral do noroeste da Flórida.
O governador do estado, Jeb Bush, declarou alerta de emergência nos condados de Dade-Miami e Broward, onde na quinta-feira o Katrina, 15ª tempestade tropical na atual temporada de furacões do Atlântico norte, ganhou terra firme com ventos de até 150 km/h.
Às 17h GMT (14h de Brasília), o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (CNH) informou que o olho da tempestade estava 70 quilômetros a noroeste de Key West.
O furacão, com ventos de quase 160 km/h, avançava a 8 km/h em sentido oeste, mudando seu rumo levemente em direção ao noroeste.
Pelo menos cinco pessoas morreram atingidas por árvores derrubadas pelo furacão, e outras cinco que navegavam em um veleiro a oeste da Flórida seguem desparecidas.
"Os ventos com força de furacão se estendem até 40 quilômetros do centro, e os ventos com força de tempestade tropical se estendem até 135 quilômetros a partir do centro", afirmou o CNH.
O Katrina ganhou intensidade nesta sexta-feira e atingiu a categoria 2 na escala Saffir-Simpson de cinco níveis, com ventos de até 160 km/h.
Caso confirme a mudança de rumo, o Katrina pode chegar no sábado à região de Pensacola com força de furacão de categoria 2 ou 3, no extremo noroeste da Flórida, já atingida por cinco furacões, dois deles de grandes proporções, no último ano.
O Katrina vem deixando um rastro de destruição que se estende dos limites dos condados de Dade-Miami e Crawford até Key West.
Os aeroportos de Miami e Fort Lauderdale retomaram suas operações às 16h desta sexta-feira (11h de Brasília). As atividades no aeroporto foram suspensas durante o período em que o furacão atingiu Miami e seus subúrbios, antes de perder força ao passar por Everglades.
Mais de 1,5 milhão de residências e estabelecimentos comerciais permanecem sem energia elétrica, e o blecaute de mais de 1.500 semáforos em Miami vem complicando ainda mais o tráfego.
O prefeito de Hialeah, Raúl Martínez, pediu à população que não saia de casa até que os danos causados pelo furacão sejam minimizados.
A avenida Coral Way, no meio de Coral Gables e conhecida por suas grandes árvores, estava hoje cheia de galhos derrubados, e o trânsito na rota 836, que liga as regiões leste e oeste de Miami, foi interrompido devido à queda de uma ponte.
Em Miami Beach, alguns grupos de turistas, contentes por terem sobrevivido ao Katrina, posavam para fotos ao lado das árvores caídas, enquanto grupos de aventureiros aproveitavam as fortes ondas para surfar em mar aberto.
O governador Bush, irmão do presidente dos Estados Unidos, disse que os moradores da região noroeste da Flórida têm "pelo menos três dias para se preparar para a próxima entrada em terra do furacão".
"Pedimos aos moradores do litoral noroeste (do estado) que se preparem, acumulem mantimentos e preparem suas casas", disse Jeb Bush em mensagem veiculada pela televisão.
"Há cerca de 350 mil pessoas que foram evacuadas e estão em sete albergues". "Pedimos a eles para que permaneçam nos albergues, e que sejam cuidadosas", acrescentou o governador.
"Aos moradores do sul da Flórida pedimos que usem o sentido comum. Sabemos que a maioria das mortes ocorrem após a passagem do furacão".
Os maiores perigos posteriores à passagem do furacão são as árvores derrubadas, as inundações, os cabos elétricos arrebentados e a contaminação da água.
Agora eu vo postar sobre os ventos os tornados as caraquiteristicas tiradas deste site: http://www.nhc.noaa.gov/
o significado e a forma utilizada pelos meteorologistas para classificar os ventos de acordo com sua intensidade:
Vento: termo genérico que identifica o ar em movimento, independente da velocidade.
Brisa: é um vento de pouca intensidade, que geralmente não ultrapassa os 50 km/h.
Monção: começa no início de junho no sul da Índia. São ventos periódicos, típicos do sul e do sudeste da Ásia, que no verão sopram do mar para o continente. A monção geralmente termina em setembro, caracterizando-se por forte chuva associada a ventos.
Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Evidencia-se quando ventos superam os 50 km/h.
Furacão: vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 119 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos Estados Unidos. Giram no sentido horário (no hemisfério sul) ou anti-horário (no hemisfério norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
Tornado: é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, seus ventos atingem até 490 km/h. O tornado ocorre geralmente em zonas temperadas do hemisfério norte.
Vendaval: vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
Willy-willy: nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.
aki sobre as clases dos furacões:
Furacões têm cinco categorias de força e destruição
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Furacões são classificados em cinco categorias, dentro de uma escala chamada Saffir-Simpson, que considera a pressão medida no centro do fenômeno, velocidade dos ventos e tempestades provocadas pelo furacão. Um furacão considerado categoria 1 é o mais fraco, e causa pequenos danos materiais, e o de categoria 5, o mais forte, com ventos que ultrapassam os 249 km/h, pode destruir tudo o que estiver pelo seu caminho.Veja quais são a velocidades dos ventos e os estragos causados por furacões, de acordo com sua categoria:
-Categoria 1 - um furacão de categoria 1 pode causar vários danos em casas, principalmente aquelas que contam com uma infra-estrutura precária. Os ventos também podem chegar a derrubar árvores e áreas baixas podem sofrer inundações. Nessa categoria, um furacão chega a ter ventos com velocidade entre 119 km/h e 153 km/h.
-Categoria 2 - um furacão com categoria 2 causa danos de médio porte, e seus ventos podem alcançar o mínimo de 154 km/h, e ir até 177 km/h. Geralmente, furacões dessa categoria conseguem arrancar telhados das casas, portas, e estourar janelas. Árvores podem ser arrancadas e embarcações pequenas --que estiverem ancoradas em áreas na rota do furacão também sofrem danos.
-Categoria 3 - um furacão com categoria 3 pode causar grandes danos e mortes em uma região densamente habitada. Seus ventos podem ter o mínimo de 178 km/h, chegando até 209 km/h. O fenômeno provoca grandes tempestades, que podem aumentar em intensidade, de acordo com a velocidade do furacão: quanto mais lento ele se move, maior será a quantidade de chuva que o fenômeno pode precipitar. Nesses casos, o Centro Nacional de Furacões de Miami já recomenda a retirada de todas as pessoas dos locais por onde o furacão passar.
-Categoria 4 - um furacão de categoria 4 causa grandes danos em áreas habitadas. Casas e até mesmo prédios podem ser derrubados pelos ventos, que chegam a ter o mínimo de 210 km/h, e o máximo de 249 km/h. Grandes tempestades provocam alagamentos em enormes áreas. Rotas de saída das áreas atingidas que estejam localizadas em áreas muito baixas, suscetíveis a enchentes, devem ser fechadas cinco horas antes da chegada do furacão, e há necessidade de retirada em larga escala de pessoas que morem em regiões por onde o furacão pode passar.
-Categoria 5 - furacões de categoria 5 têm ventos superiores a 249 km/h. Fenômeno considerado "raro" pelos meteorologistas, pode destruir tudo que estiver no seu caminho. Áreas costeiras podem ser invadidas em até 10 km pelo mar. É obrigatória a retirada de todas as pessoas que morem perto da costa.